Sinte Regional faz trabalho de conscientização para grande ato em novembro
SÃO MIGUEL DO OESTE
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação na Rede Pública de Ensino do Estado de Santa Catarina (Sinte), regional de São Miguel do Oeste, está realizando um intensivo trabalho de conscientização dos/as professores/as para o grande ato de reivindicação de direitos que deve acontecer no mês de novembro, à nível nacional. Conforme a Diretora Financeira do Sinte na regional, Lorici Facchinetto, 32 escolas já foram visitadas pela Coordenação Regional junto com representantes da Macro Região e da Estadual do Sindicato, e outras mais de 30 escolas deverão receber orientações neste mês de outubro.
Conforme Lorici, além do Sinte, o ato de novembro deve envolver todos/as os/as trabalhadores/as de outros sindicatos e organizações sociais, a fim de reivindicar os direitos garantidos historicamente. Ela enfatizou que o ato realizado em Florianópolis no último dia 22, onde 40 professores/as da regional participaram, serviu de estopim para esse ato nacional.
Avaliação
Lorici salientou que durante a Assembleia Estadual do Sinte realizada no dia 22 em Florianópolis, foram colocados para discussão vários assuntos, entre eles, as PEC’s e PL’s que tramitam na Câmara dos Deputados e que vão causar sérias consequências para a Educação Catarinense, caso sejam aprovados. Ela destacou que mais de 1500 professores/as acompanharam a assembleia e mostraram a preocupação da categoria.
A pauta sobre as mudanças no ensino médio segundo Lorici também foi discutida. “Essa medida provisória que vem para aglutinar disciplinas e retirar outras que são fundamentais para a formação crítica do ser humano chamou muito a atenção dos/as professores/as. A categoria mostrou-se indignada e por isso, uniu-se após a assembleia, no ato de rua que movimentou Florianópolis no último dia 22”.
Segundo ela, na regional, muitas escolas fecharam as portas em protesto às decisões do Governo. Estudantes, como os de Iporã do Oeste, realizaram um ato de rua para mostrar a insatisfação pelas perdas sofridas na Educação. “Foi um momento muito importante. Agora precisamos reforçar o ato de novembro e garantir a participação de mais professores/as, alunos/as, familiares, que queiram somar nessa luta que é coletiva e envolve todos os setores da sociedade”, finalizou.