Reformas do governo, escola militar, Apae, são temas de visitas às escolas
Na última semana a secretária de organização da Macro Oeste, Fabiana Foletto, a coordenadora do Sinte regional de São Miguel do Oeste/SC, Sandra Zawaski, e o coordenador do Sinte estadual, Aldoir Kraemer realizaram visitas em algumas escolas da regional, (Iporã do Oeste, Descanso, Dionísio Cerqueira, Tunápolis, São João do Oeste, Guaraciaba, Santa Helena e São Miguel do Oeste).
Conforme a secretária de organização da Macro Oeste, Fabiana Foletto, os temas tratados foram com relação a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), reforma do ensino médio, flexibilização do currículo, terceirização do ensino, privatização das escolas. "Vivemos um momento onde se está discutindo implantar escola pra rico e escola para pobres. Entendemos que da forma como está sendo pensada a implantação da BNCC os alunos que frequentam escolas públicas não conseguiram chegar até uma universidade com qualidade e serão mão de obra barata no futuro para o mercado de trabalho", disse.
Fabiana destacou ainda o tema das escolas militares. Segundo ela, no estado já aconteceram audiências públicas onde os próprios militares disseram que esse desejo é do governo e não dos militares. "Caso sejam implantadas as escolas militares, quem escolhe as regiões é o governo, isso significa que a comunidade escolar em questão terá de procurar outro espaço para estudar, trabalhar, etc, além de essa ser uma escola pública onde irá se cobrar mensalidade".
Apaes
Fabiana falou também sobre o credenciamento das Apaes que de acordo com ela representa outro ataque. "
Defendemos a continuação das Apaes e que o aluno possa frequentar o ensino regular, não somente a Apae. Nós sabemos o quanto esses alnos especiais evoluíram aprendendo nas escolas regulares e frequentando as Apaes".
Ela enfatizou ainda outros temas trabalhados nas escolas, como os ataques do governo ao PENOA(Programa Estadual Novas Oportunidades de Aprendizagem) e tentativa de fechamento de turmas do Cedup, onde conforme Fabiana, com a atuação do Sinte, pode ser evitado.
"Tivemos momentos importantes de esclarecimentos desses temas para nossa categoria. Falamos muito sobre a reforma trabalhista, previdenciária e tantas outras que ferem nossos direitos", finalizou.
Além disso, a coordenadora da regional, Sandra Zawaski destacou sobre os atendimentos individualizados feitos em alguns municípios. "Em Dionísio Cerqueira realizamos esse atendimento especial para os/as educadores/as que tinham necessidade. Penso que nossa categoria precisa estar bem informada sobre todas essas pautas e também receber esse atendimento que nós enquanto regional nos propomos e dedicamos a fazer".