Seminário Catarinense: “Escola é lugar de Ciência”. Confirme sua presença
A função social da escola é a de promover o acesso aos conhecimentos socialmente produzidos pela humanidade, a fim de possibilitar ao educando condições de emancipação humana. Pensando nisso, o SINTE/SC estará presente no 1º Seminário Catarinense: “Escola é lugar de Ciência”, que acontece no próximo dia 26, no Auditório Deputada Antonieta de Barros na ALESC, em Florianópolis.
Conforme a coordenação regional de São Miguel do Oeste, os/as professores/as que se inscreveram para o seminário e não possuem transporte, deverão confirmar presença até amanhã, sexta-feira, às 14h, com a regional, pelo telefone (49) 3622-0981.
Saiba mais:
Uma escola que de ênfase na importância de um pensar crítico, com propriedade em conhecimento e argumentação, formada por meio das vivências históricas, teórica e prática, é a essência de uma educação integral. Devemos pensar em educar nossos jovens e crianças, para estarem preparados para viver em nosso mundo, hoje envolto em graves problemas, que geram incertezas e questionamentos de como será o futuro, desses mesmos jovens. Mas estas questões podem deixar de ser um problema, para se tornar o início, de uma grande reflexão, gerando grandes respostas que contribuiriam para a sociedade. E o conhecimento científico desenvolve esta função.
A ciência sempre procurou fornecer respostas coerentes e seguras a humanidade. O processo de conhecimento que se realiza nas escolas tem priorizado este processo, o estudante diante da realidade que vivemos, faz-se necessário conceber estratégias didáticas que facilitem a superação da distância teórica, do saber filosófico, da prática e da realidade de nossos alunos. A atividade científica objetivou traçar novos conhecimentos sobre o mundo, sendo capaz de resolver problemas, transformar e contribuir muitas vezes, de maneira positiva para que as capacidades humanas fossem aumentadas. As criações de inúmeros métodos científicos tornaram o conhecimento cada vez mais seguro.
Atualmente os ataques que o conhecimento científico vem sofrendo pelo atual governo com a diminuição de investimentos em Ciência e Tecnologia, e o questionamento sobre os acertos da ciência, vai consolidando silenciosamente um pensamento mítico, que já tínhamos superado ou pelo menos imaginávamos ter, dentro das estruturas que produzem conhecimento científico, além das, que introduzem o indivíduo neste processo, como em nossas escolas.
Além da gravíssima situação do CNPQ, que tem sido reiteradamente denunciada pelas entidades, temos também as mudanças que estão sendo absorvidas pelos Estados através das reformas na educação, como o novo ensino médio, que submete a educação pública do nosso país aos interesses do mercado, pois o que percebemos é a intencionalidade de criar mão-de-obra e não a produção de conhecimento.
E se o conhecimento é imprescindível na construção da realidade, o ato de conhecer faz com que além de descobrirmos, possamos criar uma nova forma de ser, de sentir e pensar, e em um governo que vem alimentando preconceito, ódio, violência, criando formas de destruição de nossa soberania, colocando em dúvida fatos históricos e grandes teorias científicas sem considerar todo o estudo desenvolvido e, atribuindo que: “Nossos jovens possuem uma tara pelo diploma universitário” – Jair Bolsonaro. Faz-se necessário uma discussão ampla, que possa alcançar todas as estruturas da nossa sociedade, começando por nós educadores, que construímos e contribuímos para a construção do conhecimento científico em nossa sociedade, faz-se necessário que nossos estudantes percebam a importância de desenvolver ciência em seu país, dentro das estruturas públicas para que a sociedade possa usufruir, possibilitando assim a melhoria da vida das pessoas.
Ter o domínio do conhecimento nos faz uma sociedade independente e capaz. Não podemos permitir este retrocesso. Temos potencialidades diversas para desenvolver conhecimentos, não podemos nos reduzir ao estado de objeto, definido em função de um espaço, no qual ele se insere para um único fim, e ser controlável ao que se pretende.
Por isso lamentamos e repudiamos veementemente o desmonte da política de investimento na ciência e tecnologia, que tem como objetivo construir um novo país, assentado na ignorância e na submissão de seu povo.