Autocontrole no processo de construção de conhecimento
Foto: Yogesh Rahamatkar on Unsplash
Hoje estamos presenciando tempos de grandes transformações no processo ensino/aprendizado, mas, quais as maiores preocupações na vida em isolamento social? Como conciliar família e trabalho em tempos de corona vírus? Como manter o aspecto psicológico em alta com tanta diversidade de recursos para gestar? Como motivar-se e motivar os estudantes para ensino aprendizado?
Para os professores o grande desafio é se adaptar as tecnologias para direcionar o conhecimento aos estudantes, num processo de ensino/aprendizagem de educação professor/aluno. Precisamos ter muita calma e equilíbrio emocional para lidar com tantas ferramentas online, aula online, whatsapp a todo o momento, atividades encaminhadas e não retornadas, procura de alunos que se esqueceram de enviar atividades, outros que estão distantes e preferem ajudar a família em vez de estudar e participar das aula... Essas e tantas outras situações que tornam a educação a distância um desafio enorme, como também um vazio existencial.
Por estarmos em casa com a família, os filhos também estão em casa e o trabalho sofre dificuldades de ser bem elaborado, pois, mesmo que o professor escreva oriente os caminhos a criança/adolescente não possui discernimento da autonomia e é, nesse momento que os pais tem a necessidade de apaziguar e ajudar as crianças nos afazeres escolares, por que as mesmas ainda não tem independência para resolver as atividades sozinhas, portanto, precisam a todo momento de ajuda de um adulto para orientar o caminhos do conhecimento, é nesta etapa que surge a preocupação com aquelas crianças na qual seus pais não possuem uma formação para ajudar e orientar os filhos na caminhada.
Precisamos ter mente aberta, desperta para não deixar-se abalar pelo isolamento e distanciamento social, ainda mais nós educadores que estamos todos os dias em contato com pessoas, lidando com muitas diversidades de conhecimentos, precisamos estar atentos e vigilantes ao nosso emocional para não cairmos na tristeza existencial e deixarmos levar pela “escuridão” da nossa vida organizacional e mental, nesse momento devemos conviver e ver que acima de tudo existe uma força maior que impulsiona nosso vir-a-ser, vamos ser sorridentes e torcer que esse ano passe de forma tranquila e ao retornar as atividades presenciais podemos encarrar de forma leve, e que ao final do ano possamos descansar, pois como nunca na história o fardo de ser professor foi tão desafiador.
Desejo há todos muita força e luz.
*Vanderci Ceolin é professor na Eeb Pe Balduino Rambo, de Tunápolis.